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Lou Andreas-Salomé
Uma mulher do século XIX, que, com certa intimidade, conviveu com Paul Rée, Friedrich Nietzsche, Rainer Maria Rilke e Sigmund Freud já teria muito o que contar, ainda que nunca tivesse escrito uma linha. E ela escreveu, e muitas. Refiro-me à escritora russo-alemã Lou Andreas-Salomé, que é autora de vinte livros e centenas de ensaios, […]
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No reino da paralepse
Paralepse, o que é isso? Já escrevi sobre o assunto, mas vale a pena a ele retornar. É um item importante para a compreensão de como funciona a linguagem cinematográfica. Vamos por etapas. Ficcional ou documental, o cinema é uma arte narrativa – o que significa dizer que todo filme conta uma estória. Se há […]
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Sobre este blogue
Criado no final de 2011, este blogue já completou seis anos de funcionamento ininterrupto, e até agora, só tem me dado satisfações. E aproveito para agradecer aos seus seguidores, os fiéis e os acidentais, os conhecidos e os anônimos. Como constatam todos os que o acessam, alimento-o semanalmente com artigos, crônicas, ensaios ou matérias jornalísticas […]
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Bye bye Alemanha
Como ficou a situação dos judeus na Alemanha do imediato pós-guerra? Baseado em fatos reais, o filme “Bye bye Alemanha” (2017) nos oferece uma doce-amarga visão dessa situação. Na Frankfurt devastada de 1946, um pequeno grupo de judeus – todos sobreviventes do Holocausto – se junta num privado projeto comercial cujo objetivo é acumular uma […]
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Crítica e internet
De repente, chegou a internet, com todas as suas vantagens. Para quem faz crítica cinematográfica, isso foi bom ou ruim? A resposta não é simples. Do ponto de vista informacional, foi ótimo; do ponto de vista hermenêutico, foi no mínimo, problemático. Vou tentar explicar como. Claro, com o advento da internet, tornou-se muito mais confortável […]
otimo ! daqui a pouco eu volto pra dar uma geral mais devagar…
João,
Acabamos de perder o grande Ernest Borgnine. Que tal um artigo sobre ele? Enfocando não apenas o seu lado coadjuvante nas telas, mas também sua versatilidade. A exemplo de Marty e de várias outras películas em que Borgnine dá um show de interpretação. Fica a sugestão do seu amigo…
Gilberto
Meu estimado João:
Fiquei muito feliz com a maravilhosa coincidência. Quando soube do falecimento de Borgnine, juro que lembrei da série de artigos sobre seus “coadjuvantes amados” que você escreveu no jornal A União há algum tempo. Não é isso? Nunca esqueci a dedicatória que você me fez do artigo sobre a grandiosa Shelley Winters. Lembra? Agora exultei com o artigo referente a Ernest Borgnine e sua atenciosa dedicatória. Sempre admirei este incrível ator de forma até que meio inexplicável. Algo nele me fascina, talvez por seu perfil físico fugir das expectativas hollywoodianas desde sempre conhecidas, conforme você destaca, podendo ele ser incluído numa relação de “pessoas comuns” perfeitamente inseridas no cotidiano prosaico da vida.
O mesmo me acontece em relação a Robert Shaw (1927-1978), que também já nos deixou (precocemente, aos 51 anos). Suas interpretações me convencem da sua grandeza como ator. Não sei explicar direito. Shaw teve uma curta existência marcada pela tragédia (interpretou personagens shakespeareanos no teatro). Seu pai, médico, foi um depressivo alcoólatra e suicida. Sua segunda esposa, Mary Ure (também depressiva), morreu de overdose muito jovem ao ingerir um coquetel de comprimidos. Apesar desses infortúnios, o estupendo ator britânico nunca deixou de brilhar nas telas e acabou também se tornando escritor.
Muito obrigado pelo “presente de amigo”, seu artigo “Borgnine For You”.
Com o meu sempre fraterno abraço,
Gilberto
Caro João,
A historiografia do cinema através de teus artigos é um grande presente para nós, simples admiradores e consumidores dessa arte, como para os mais eruditos e estudiosos. A publicação virtual do livro é muito interessante, pois, à medida que vamos lendo, podemos entrar em outros sites e ver o trailer do filme tratado em cada texto, ou um pouco mais sobre os atores, diretores, etc.
Mas, como minha amiga Suely, adoro sentir a celulose. Tem a publicação impressa?
Senti falta de uma coisa que os arquitetos gostam muito – “ver figurinhas” – como diz minha ex-orientadora de tese…, ou seja, das imagens, também muito amadas pelos cinéfilos.
Grande abraço,
Germana
Que belo presente você nos dá, João.
Sou muito seu fã JB Brito! Admiro extremamente o seu trabalho.
Imagens amadas, o livro, nunca me saiu da cabeça. Uma delícia de aula sobre cinema e crítica cinematográfica, se é que isso existe. Espero até hoje pelo segundo volume. Exulto ao constatar que Emoção à flor da tela, se eu não estiver redondamente enganado, supre essa inexplicável lacuna. Louvo seu talento e sua generosidade em colocá-lo à disposição dos internautas. Meu abraço e minha admiração. William Costa
Obrigado, William, mas postando este livro Emoção à flor da tela, descobri que ninguém lê livro virtual. Textos curtos no blog tudo bem, mas, livro, não.
Abraço grato de JBB